sexta-feira, 26 de junho de 2015

Imagens do Dia: Secretário de Patrimônio do SINSERPSINO, Humberto de França, promove limpeza do terreno que será a nova sede do sindicato

O Secretário de Patrimônio do SINSERPSINO, Humberto de França esteve acompanhado do Secretário Geral, Professor Jean Carlos e do Presidente do SINSERPSINO, Professor Abel para apresentar a limpeza do terreno que será a nova sede do sindicato; A limpeza teve a participação da Prefeitura de Sítio Novo, que cedeu as máquinas para realização da ação; Humberto afirmou ainda que irá buscar ajuda com o Prefeito João Piquiá para auxiliar na busca de areia e material necessário a construção da sede. Veja as imagens da ação!
















segunda-feira, 8 de junho de 2015

Imagens do Dia: Presidente do SINSERPSINO reúne comissão de construção da sede com técnico em edificação, Hiel Mota

O técnico em edificação, Hiel da Silva Mota, esteve em Sítio Novo com a Comissão de Construção da Sede do SINSERPSINO; Os membros da Comissão, Professor Abel, Professor Jean, Professor Machado, Professor Silvério e o Vigía André acompanharam as medições e deram sugestões para elaboração do projeto da sede; Até sexta-feira (12), o croqui será encaminhado para efetivação das ações; Segundo o Presidente do SINSERPSINO, Professor Abel, a sede do sindicato será iniciada ainda este mês e a conclusão e inauguração ocorrerá no  dia do servidor, 28 de outubro; Veja imagens do encontro! 





domingo, 7 de junho de 2015

Flávio Dino assina projeto de lei que permite ao professor duplicar carga horária

Governador Flávio Dino assina projeto de lei ao lado da secretária de Estado da Educação, Áurea Prazeres. Foto: Secom
Governador Flávio Dino assina projeto de lei ao lado da secretária de Estado da Educação, Áurea Prazeres. Foto: Secom
O governador do Maranhão assinou na tarde desta sexta (5) o projeto de lei que duplica a carga horária dos professores que quiserem prestar serviços ao Sistema de Ensino do Estado, passando também a receber o dobro do salário atual. A proposta será avaliada pela Assembleia Legislativa e tem como objetivo diminuir o déficit de professores em sala de aula.

Hoje, existem aproximadamente 30 mil professores vinculados à Secretaria de Educação do Estado, trabalhando em regime de 20h ou 40h semanais. Para aqueles que possuem contrato de 20h será dada a faculdade de estender seus serviços para 40h, recebendo o salário proporcional ao aumento de horas trabalhadas.

A professora Áurea Prazeres, atual gestora da Seduc, destaca que essa é mais uma ação de avanço da Educação Pública no Maranhão promovida pela atual gestão. Ela explica que o aumento da presença de um mesmo professor no sistema público de Educação segue a linha da implantação do Sistema de Ensino em Tempo Integral.

Isto porque trabalhando por dois expedientes no sistema de Educação do Estado, o professor poderá acompanhar de perto o desempenho dos alunos numa mesma escola ou região, por exemplo. A partir da duplicação da carga horária facultativa a todos os professores da rede, diminui-se também a defasagem no número de professores nas salas de aula estaduais.

Outra inovação proposta pelo projeto de lei é a possibilidade de que um mesmo professor que possua duas matrículas na Seduc possa unificá-las, deixando de ser contratado por dois regimes diferentes, compondo um total de 40h semanais.

Essa é mais uma ação do Governo do Estado em favor da Educação Pública de qualidade em todo o Estado, em especial à valorização dos educadores que são responsáveis por lecionar nos 217 municípios. Em janeiro, o governador Flávio Dino concedeu aumento de 13% a todos os professores da rede, bem como garantiu a progressão de carreira a mais de 11 mil professores. Na mesma data, contratou novos 1.000 professores que já atuam nas salas de aula por todo o Maranhão.

Assinado o projeto de lei proposto pelo Governo do Estado, o documento é encaminhado para a apreciação da Assembleia Legislativa para que possa receber eventuais contribuições, ser sancionado e a partir daí passar a valer.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

CNTE emite nota em resposta a revista veja

Resposta a Veja: É preciso valorizar a carreira dos profissionais da educação


Em resposta ao artigo de João Batista Araújo e Oliveira, publicado na revista Veja de 22/05/2015, a CNTE manifesta o seguinte:

1. Sobre o autor, é importante registrar que se trata do presidente do Instituto Alfa e Beto, uma Organização Não Governamental que vende consultoria aos municípios brasileiros e que disputa acirradamente as verbas públicas com os agentes públicos encarregados pela organização e manutenção das redes escolares. Portanto, para essa ONG, toda economia feita nas escolas e em seus quadros profissionais representa uma verba extra potencialmente a ser disputada com outras ONGs que atuam no “mercado educacional” vinculado às administrações municipais e estaduais.

2. O diagnóstico do autor demonstra, no mínimo, miopia em relação aos desafios da educação brasileira. Dizer que o país tem professores em excesso e que a redução demográfica da população tende a agravar esse quadro nos próximos anos, revela desconhecimento sobre o cenário quase apocalíptico sobre a falta de professores nas escolas públicas, situação que tende a se agravar em função de a maioria dos docentes estarem entre o meio e o fim da carreira.

3. Por outro lado, o articulista de Veja revela falta de comprometimento com as metas do Plano Nacional de Educação, especialmente as que determinam a escolarização obrigatória dos 4 aos 17 anos, o aumento de dois terços das atuais matrículas nas creches, a alfabetização de mais de 13 milhões de pessoas e a elevação da escolaridade de mais de 50 milhões de brasileiros acima de 25 anos que não concluíram a educação básica. E essas demandas socioeducacionais exigem a contratação de mais professores e funcionários para as escolas públicas, para um trabalho de décadas (ao contrário do que sugere o artigo de Veja), a não ser que a opção do Estado brasileiro seja a negação do direito à escolarização dessas pessoas fadadas a servir a “Casa Grande”.

4. Se por um lado os baixos salários, a falta de atratividade dos planos de carreira e a má administração dos recursos públicos são responsáveis por parte das mazelas educacionais, inclusive dificultando a contratação de novos profissionais, por outro se equivoca o autor em considerar que a flexibilização das carreiras e a constituição de carreiras temporárias para o magistério – opções neoliberais em moda atualmente com o PL 4.330 da terceirização ilimitada e com o julgamento da ADI 1.923, no Supremo Tribunal Federal – sejam as melhores alternativas para qualificar o corpo docente e consequentemente a educação, ou mesmo para resguardar o erário público municipal de possíveis déficits previdenciários.

5. Os equívocos acima referidos são dois, ao menos: primeiro, porque a tese defendida no artigo ignora que a maior parte dos municípios do país possuem contratos celetistas com os profissionais da educação, estando a aposentadoria desses educadores vinculada ao regime geral de Previdência Social, administrado pelo INSS; segundo, porque se a flexibilização resolvesse o problema, o imenso contingente de professores em contrato temporário – sem direito a férias, 13º salário, aposentadoria, entre outros direitos assegurados aos profissionais efetivos – já teria suplantado as contingências do financiamento público educacional. Contudo, o que se vê, mesmo onde há mais educadores terceirizados do que em contrato efetivo, são planos de carreira sistematicamente achatados para os profissionais concursados e restrições abissais de direitos aos educadores temporários, os quais não contam sequer com segurança alimentar ao fim de seus contratos, quiçá com acesso a políticas de formação continuada ou de participação efetiva nos processos de gestão democrática das escolas, políticas essas indispensáveis para a qualidade da educação.

6. A melhoria da escola pública perpassa necessariamente pelo aumento do financiamento e pela valorização dos educadores, além de outras políticas. E o Plano Nacional de Educação aponta para a exigência de investimento equivalente a 10% do PIB na educação ao longo da próxima década – sobretudo através de novas fontes de receitas da exploração do petróleo que viabilizem a implementação do Custo Aluno Qualidade –, a fim de garantir a frequência e a aprendizagem de todos os estudantes na escola, bem como a equiparação da remuneração média do magistério com outras categorias de mesma escolaridade, ampliando o piso salarial profissional nacional numa estrutura de plano de carreira com diretrizes nacionais para todos os profissionais da educação.

Por fim, destacamos a importância do PNE como indutor das políticas educacionais, sendo relevante para formar um pacto nacional pela valorização da educação pública e de seus profissionais. Neste sentido, consideramos um desserviço à nação sugestões como as expressas pelo Sr. João Batista, da ONG Alfa e Beto, que focam subterfúgios para o não cumprimento das metas do PNE, em especial as que se referem à valorização dos profissionais da educação.

FONTE: CNTE