Em Assembléia Geral Extraordinária realizada nesta quarta-feira (25), os Servidores Auxiliares de Serviços Gerais que em ato administrativo do Prefeito João Piquiá tiveram seu cargo transformado em Gari se reuniram para definir pautas para os próximos dias.
Na Assembléia Geral Extraordinária estava presente a Presidente da FETESPULSUMA, Professora Eurami Reis e o Advogado Dr. Josenildo Galeno.
Durante o debate foram apresentados a problemática do ato administrativo e servidores acusaram a gestão de está usando o mandato para perseguir servidores que declararam apoio abertamente a oposição nas eleições 2016.
Segundo eles, os anos de 2013 a 2016 não houve mudanças destes servidores e que portanto, a mudança agora teria um propósito de punição.
Citaram que a gestão estaria providenciando uniformes das cores verdes, que representa a cor do partido que o levou a vitória.
Para uma servidora, a atitude do governo é de humilhar àqueles que se opuseram nas eleições 2016 rebaixando os cargos que exerciam anteriormente.
Além destes assuntos, foram discutidos a possível mudança de horários dos vigias, que segundo os servidores poderão ter prejuízos em salários, já que os serviços noturnos serão suspensos impedindo o recebimento do adicional noturno. O prejuízo em salários seriam de 25%.
Para o advogado Dr. Josenildo Galeno e a Presidente da FETESPULSUMA, Professora Eurami, os relatos dos servidores caracterizam de fato uma perseguição política e sugeriu aos servidores se organizarem para iniciar manifestações sobre estes atos.
Disse que será necessário fazer as denúncias na Procuradoria Federal de Justiça e também levar ao conhecimento do Ministério Público o assunto, além de entrar com ações judiciais individuais contra os atos ilegais.
Eles solicitaram encaminhar um ofício a administração dando um prazo de 72 horas para abertura de diálogos sobre os atos administrativos e caso não tenha êxito, seguir com as providências legais.
Após as discussões, servidores aprovaram as medidas sugeridas e prometeram realizar uma movimentação pelas ruas da cidade e na Câmara de Vereadores em fevereiro, caso os diálogos não sejam abertos.
FONTE: ASCOM/SINSERPSINO